Após duas semanas de greve, professores de Novo Gama terão que retomar as aulas. Após implementação da Jornada Ampliada as notas do I...
Após duas semanas de greve, professores de Novo Gama terão que retomar as aulas.
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Após
implementação da Jornada Ampliada as notas do IDEB caíram e munícipio já esteve
em última posição entre os 12 munícipios goianos entre 100 e 200 mil habitantes
– Foto: Reprodução.
A Jornada Ampliada permitia que os
professores trabalhassem somente no período da tarde ou de manhã, ficando com o
contra turno livre e fora de sala de aula. A jornada ampliada desobriga os
professores a cumprir às 40 horas em sala de aula, tornando necessária a
contratação de novos professores para ocupar o tempo restante. O fim da jornada
ampliada não significa aumento de carga horária dos professores, pelo
contrário, a lei nacional do magistério diz que o professor tem que cumprir 40
horas de trabalho, sendo 26 horas em sala de aula e 14 horas fora de sala,
preparando suas aulas, ou seja, com a jornada ampliada o professor não cumpria
sua carga horária completa. Além disso, a educação não foi beneficiada,
em mais de cinco anos de Jornada Ampliada a nota do IDEB (Índice de
Desenvolvimento de Educação Básica) de Novo Gama não apresentou melhoras e
neste período já esteve na última posição do ranking de notas entre os
municípios de Goiás com até 200.000 habitantes. O programa não cumpriu com o
que prometia. Mesmo assim, o Sinpro-NG (Sindicato dos Professores de Novo Gama)
declarou greve geral dos professores da cidade.
Hoje o cenário atual do
Brasil é de diminuição de benefícios e regalias e quer eliminar os privilégios
governo durante toda a sua gestão garantiu um reajuste salarial de 12,76% dos
professores, carga horária alinhada com o que manda a lei nacional do magistério,
garantindo 26 horas semanais em sala de aula e 14 horas semanais para o preparo
de aulas e coordenação, desta forma o município cumpre com o que manda a lei.
Após duas semanas com as escolas do município paradas e os alunos sem aula, a
Justiça determinou judicialmente a ilegalidade da greve, obrigando os
professores a voltarem às salas de aula, fixando multa de até 150.000 reais
para o sindicato.
Acusados de usar a greve
como uma manobra política para desmoralizar o governo da atual prefeita, Sonia
Chaves, o sindicato teve seus planos arruinados graças à eficácia da justiça.
Visto que tanto o salário quanto o horário de trabalho dos professore
permaneceram como eram antes da Jornada Ampliada, consequentemente não há
prejuízo nem para o estudante, que deve ser sempre a prioridade dos
profissionais da educação e do governo, nem para os próprios professores.
A única coisa prejudicando a educação de Novo Gama é o próprio sindicato.
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