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Embaixada de Ruanda celebra 31 anos de Libertação com solenidade em Brasília e reforça laços de cooperação com o Brasil

A Embaixada da República de Ruanda no Brasil celebrou, na quarta-feira (10 de julho), o 31º aniversário do Dia da Libertação (Kwibohora31), ...

A Embaixada da República de Ruanda no Brasil celebrou, na quarta-feira (10 de julho), o 31º aniversário do Dia da Libertação (Kwibohora31), sob o tema “A Jornada de Ruanda Continua”.

O evento reuniu mais de 250 convidados, entre autoridades brasileiras, membros do corpo diplomático, acadêmicos, jornalistas, representantes do setor privado e da sociedade civil – amigos que vieram de diferentes Estados do Brasil. O convidado de honra foi o Secretário de África e Oriente Médio do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Embaixador Carlos Sérgio Sobral Duarte.

Kwibohora é uma das datas mais importantes no calendário nacional de Ruanda. A celebração destacou o progresso do país desde 1994, celebrando a governança centrada nas pessoas, a paz, o desenvolvimento e a unidade nacional desde o fim do Genocídio de 1994 contra os Tutsi.

O Embaixador de Ruanda no Brasil, Sua Excelência Sr. Lawrence Manzi, enfatizou a importância da data e sua celebração no Brasil: “Para Ruanda, o Dia da Libertação nos lembra não apenas o fim de um dos capítulos mais sombrios da nossa história, mas também o renascimento de uma nação que, há trinta e um anos, encontrava-se completamente em ruínas: suas instituições destruídas, seu povo profundamente ferido e seu futuro sem uma direção clara. Assim como uma pessoa que chega aos 31 anos de idade, Ruanda hoje se encontra em uma conjuntura única — um momento de reflexão e de novas demandas vindas de seu povo. Trinta e um anos, na vida humana, representam uma fase de transição: de buscar seu lugar no mundo para viver com maior intenção, propósito e clareza.”.



Kwibohora marca o fim de um dos períodos mais trágicos da história recente — o Genocídio de 1994 contra os Tutsi — e o início de uma nova era para Ruanda, guiada por um espírito de resiliência, construção coletiva da nação e progresso econômico.

A data relembra a tomada do poder estatal em Ruanda pelas forças da Frente Patriótica de Ruanda (FPR), em 4 de julho de 1994, que pôs fim ao genocídio que se alastrava pelo país, encerrando cem dias de atos horrendos que vitimaram mais de um milhão de pessoas.

O Secretário Carlos Duarte destacou os laços crescentes de cooperação entre os dois países e o papel de liderança de Ruanda no continente africano: “Estamos confiantes de que o Brasil e Ruanda estão trilhando um caminho promissor rumo a uma parceria sólida em diversos setores. Nossa colaboração deve incluir o fortalecimento dos investimentos e do comércio em áreas como agricultura, economia verde e tecnologia. Juntos, podemos unir esforços para combater a insegurança alimentar, construir sistemas universais de saúde, promover o desenvolvimento agrícola sustentável e avançar na igualdade de gênero. Enfatizamos nossos esforços para incentivar empresários brasileiros a investir em Ruanda, ao mesmo tempo em que buscamos atrair empreendedores ruandeses para se engajarem com a economia brasileira.”.


Além da história do país, a noite também celebrou a cultura ruandesa. Com uma vibrante apresentação de danças tradicionais de Ruanda, (adicionar aqui mais detalhes com os parágrafos do Jacques), os convidados se encantaram com a riqueza do patrimônio cultural de Ruanda. Na noite anterior, a Embaixada de Ruanda no Brasil, em parceria com a Associação Bem Estar Social, realizou um evento de intercâmbio cultural Brasil-Ruanda no Teatro dos Bancários, com apresentações de danças tradicionais abertas ao público brasileiro.


Durante o evento, também foi destacada a crescente importância da parceria entre Ruanda e Brasil em áreas como educação, inovação, igualdade de gênero e desenvolvimento sustentável. A celebração do Kwibohora em Brasília representa um testemunho do fortalecimento dos laços culturais e diplomáticos, promovendo o intercâmbio de experiências entre os dois países e construindo pontes de solidariedade, cooperação e respeito mútuo.

 

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