Os funcionários da Celg, representados por três instituições, apresentaram à Eletrobrás plano ousado de recuperação em alternativa à privat...
Os funcionários da Celg, representados por três instituições, apresentaram à Eletrobrás plano ousado de recuperação em alternativa à privatização da Companhia defendida pelo governo de Goiás
A principal proposta é de aporte de R$ 600 milhões na empresa, com recursos do empregados e aposentados, via FGTS e fundo de previdência dos funcionários da Celg (Eletra), e o restante com financiamento por bancos públicos. A proposta foi detalhada pelo jornal Valor Econômico.
A proposta alternativa ao leilão da empresa foi apresentada à Eletrobrás pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado de Goiás (Stiueg), Sindicado dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-GO) e pela Associação dos Administradores, Contadores e Economistas da Celg (AACE).
“Estamos buscando um novo modelo. Os empregados estão dispostos a fazer além do que são obrigados. Sabemos onde estão as falhas da empresa. Esse plano é feito por quem conhece essa empresa por dentro”, explicou ao Valor Wagner Vilela Júnior, representante dos empregados no Conselho de Administração da Celg.
O plano apresentado pelos funcionários da Celg expõe a falta de diálogo do governador Marconi Perillo (PSDB) na condução da privatização da empresa. Depois de prometer na campanha eleitoral que Goiás não perderia a Companhia, o tucano passou a trabalhar diuturnamente pela venda. Sequer propôs um plano em conjunto com os mais de 2 mil funcionários da estatal.
Além de apresentar uma alternativa real à privatização da Celg, os funcionários dão também uma lição em Perillo. Está mais do que exposto que o tucano não está preocupado com a recuperação da empresa (que chegou a essa situação pela péssima gestão nos últimos anos), com futuro dos funcionários e seus familiares, mas apenas quer fazer caixa para tentar salvar as contas de seu governo – em situação falimentar.
Nenhum comentário